terça-feira, 12 de outubro de 2010

Escrevi num tempo atraz

Será que somos mais que essas opiniões
Sobre onde vamos parar
Sobre quando o mundo acabar
E as escolhas de cada um?
E o medo de viver?
E a angustia da morte?
De que vale estamos certos?
Essas roupas são apenas panos
De que vale o amor
Que bate nesse coração forte
Se ele é apenas pó?
Do que vale esse orgulho de que adianta?
Ele não pode parar o tempo
E a dor do abandono?
Ela não faz soprar o vento
De que vale escrever
Se são apenas palavras?
No final nada é igual a nada.

Apetece-me correr

Quero sentir-te num impulso e conter-me, tornastes em meu tudo, preciso esquecer.
Apetece-me viver
Apetece-me gritar
Agora estou correndo, já não posso voltar, a coragem é insuficiente para meus medos, (não penso, preciso esquecer).
Fecho os olhos, continuo a correr, te sinto, te ouço mais vou em frente correrei mais longe de olhos fechados.
Não me peças para voltar, decidi não te esperar.
Não vou pensar, já não vivo, não existo.
Corro, vai passar, são momentos.
Não tente me parar... não subestimes o meu progresso, eu vou mudar e não estarás mais aqui quando abrir meus olhos.

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Por algures de lugar nenhum

Onde a comida não alimenta mais, o abraço não se sente mais.
A agua não molha mais, e o que machuca não muda nada mais.
Sem sentimento nenhum e ao mesmo tempo sentido tudo por
tudo e por nada..

Pedra, papel, tesoura

Falar, criar, começo
Pessoa, senssação

Carro, vela, vento
Fazer, saber, multidão

Querer, poder, votade
Fim, tudo, chegar

Gosto, remorcio, medo
Viver, morrer, sonhar


Chuva, sol, caminho
Errar, correr, dançar

Pedra, papel, tesoura
Chorar, beijar, amar

Tempo, relogio, abraço
Titulo, padrão

Dias, meses, anos
Sonhar, saudade, direção.